No Brasil, falar em transformação digital é falar em oportunidade e urgência. É verdade que o avanço tecnológico tem impulsionado grandes setores da economia, mas ainda existe um abismo entre quem já adotou soluções digitais e quem segue à margem da inovação.
E esse abismo precisa ser enfrentado — com estratégia, inclusão e afeto.
Mesmo com o crescimento do acesso à internet, cerca de 34% dos brasileiros ainda estão fora da banda larga de qualidade (Anatel, 2024). Isso afeta especialmente micro e pequenos empreendimentos em periferias urbanas e zonas rurais, onde o sinal da inovação ainda chega fraco — quando chega.
Ao mesmo tempo, muitas empresas não sabem por onde começar. Segundo o Sebrae, 60% das PMEs não possuem pessoal treinado para lidar com novas tecnologias. Já nas grandes empresas, o desafio não é o acesso, mas sim integrar inovação de forma estratégica, sem engessar processos e com impacto real.
A ideia de que transformação digital é um tema apenas para gigantes da tecnologia é um mito que precisa ser derrubado. Seja uma startup nascente, uma padaria de bairro, uma cooperativa agrícola ou uma multinacional, toda empresa pode — e deve — digitalizar parte de seus processos para se manter relevante, competitiva e conectada ao futuro.
👉 Para pequenas empresas, isso pode começar com o uso de ferramentas simples: redes sociais para divulgação, aplicativos de gestão financeira, plataformas de e-commerce. O importante é dar o primeiro passo com suporte adequado.
👉 Para médias empresas, a digitalização pode envolver automação de processos internos, gestão por dados, atendimento via chatbots, marketing digital mais estruturado e sistemas de ERP.
👉 E para grandes organizações, o desafio é liderar a transformação com responsabilidade social, promovendo inovação aberta, investindo em capacitação das equipes e inspirando cadeias inteiras a evoluírem juntas.
A transformação digital não se faz só com infraestrutura — se faz com gente preparada.
É por isso que iniciativas como as do Instituto Inova são fundamentais. Com programas de letramento digital, trilhas formativas e hackathons de impacto, o Instituto leva tecnologia e inovação para onde elas mais fazem diferença: em comunidades, pequenas empresas, jovens talentos e educadores.
Além disso, parcerias estratégicas com o setor público e privado estão permitindo a ampliação do acesso a soluções como 5G, inteligência artificial, computação em nuvem e automação de processos, inclusive por meio de editais e financiamentos subsidiados — como os oferecidos pela FINEP.
A transformação digital não deve excluir, mas incluir. Não deve uniformizar, mas valorizar contextos e trajetórias únicas.
A digitalização pode (e deve) estar a serviço de causas maiores: geração de renda, educação de qualidade, sustentabilidade, protagonismo de territórios invisibilizados.
Por isso, o papel de organizações como o Instituto Inova é fundamental: fomentar soluções que não apenas acompanham a tecnologia, mas que colocam as pessoas no centro da inovação.
Transformar digitalmente o Brasil é um projeto coletivo. E ele já começou.
Que tipo de futuro sua empresa quer construir?